terça-feira, 30 de setembro de 2008

Empty days filled with music...

Como nas viagens de comboio só tenho ideias originais, aqui fica uma pequena playlist de musicas adequadas aos piores dias.
Com vocês, "Moshpit approved Music", Vol. I :

A primeira é Refused - New Noise, outra vez. Já sei que me estou a repetir, mas é MESMO boa :)



Motörhead - Ace of Spades



Metallica - Battery



Slipknot - Spit it Out (eu ESTAVA LÁÁÁÁ :D ele efectivamente não canta um boi nesta musica, mas...que concerto! XD)



Os ultimos são os primeiros...
Rage Against The Machine - Killing In The Name (saudades do Alive :D)



enjoy !

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Hoje há de tudo, como na farmácia.

Para rir:

Revelação
Serviços secretos ingleses tinham os Beatles debaixo de olho
29.09.2008 - 17h38 PÚBLICO
O Governo britânico seguiu durante oito anos todos os passos dos Beatles. Entre os arquivos nacionais londrinos, guardados em Kew Gardens, os 007 ingleses fazem diversas considerações, entre as quais surge a classificação de John Lennon como “obsceno e drogado”.

O sucesso estrondoso dos “Fab Four” britânicos e a atenção mundial que conquistaram fez com que os serviços secretos se interessassem por eles. Embaixadas e diplomatas enviavam informações para Londres. Polícias recolhiam declarações para serem incluídas em relatórios secretos. Funcionários das finanças controlavam à libra todas as contas bancárias dos músicos britânicos.

As informações secretas sobre John, Paul, George e Ringo, agora desclassificadas, estão compiladas num volumoso e inédito volume, recuperado durante os últimos anos pelo investigador Mário J. Cereghino, segundo o diário italiano “La Reppublica”.

As investigações dos serviços secretos terão começado por altura da viagem aos EUA, em Fevereiro de 1964. Os Beatles queixaram-se de uma festa na embaixada britânica. Um artigo no “Daily Express” revelava então que uma fã tinha conseguido cortar uma madeixa de cabelo a Ringo Star. O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico quis saber o que se passou e pediu um relatório à sua embaixada de Washington. A partir dessa altura passou a existir uma vigilância quase constante de todos os passos da banda.

Depois da América seguem em "tournée" pela Europa e logo a seguir pela Ásia. No verão de 1966, de 29 de Junho a 3 de Julho, ficam em Tóquio, no Japão. A embaixada inglesa emite pouco depois um comunicado: “Os Beatles devem ser protegidos dos fãs. Os mais perigosos são os opositores fanáticos do grupo (...) que os ameaçam de morte”. A operação de segurança no país mobilizou 35 mil polícias e custou 30 milhões de libras”, em parte pagos pelos contribuintes japoneses.

Lennon: “obsceno e drogado”
O casal mediático John Lennon e Yoko Ono têm ainda direito ao seu próprio capítulo nesta “trama judicial”. A 18 de Outubro de 1968, são presos no seu apartamento em Londres. Acusados por posse de drogas, cannabis, têm de pagar 150 libras de multa. Em Março de 1970, dois anos mais tarde, um outro relatório informava sobre uma exposição de litografias, feitas por Lennon. Os desenhos na Galeria de Arte de Londres, em New Bond Street retratavam o casal em várias posições sexuais.

A informação da Scotland Yard relatava que as litografias ilustravam "a relação com Yoko Ono, o casamento e a sua consequente actividade sexual”. Os desenhos de Lennon foram denunciados por George William Colmes, um reformado “horrorizado” por vê-las expostas na galeria. Oito das 14 litografias são apreendidas pela polícia, a exposição é encerrada e o proprietário da galeria denunciado por obscenidade.

Do espólio agora revelado faz ainda parte o documento que marca o fim da banda. O processo, que chegou ao Supremo Tribunal, instruído por Paul McCartney contra os seus três ex-companheiros, depois da dissolução do grupo em finais de 1970.

(in Publico, http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1344325 )


Para chorar: (por ele, ainda. Ainda...damn. he's like... "Like a blow to the head").





E, para partir tudo:



Ladies and Gents, RIOT!


Hoje...
-A gaiola dos malucos aberta no local de trabalho.
-Finalmente algum consolo em saber que vou ter formação para começar o projecto da faculdade.
-Mais cerveja e conversa com a K. hoje. Planos. Desabafos. Sabe sempre bem :)
-E...quero o meu cd dos BSS!! :S

domingo, 28 de setembro de 2008

Nos ultimos dias...



Na quinta feira, Museu Berardo.
Um mergulho na cultura, literalmente... ;)
Valeu a pena, depois de ter faltado a uma aula de mestrado para ter uma reunião e ouvir falar sobre como fazer julgamentos injustos em 10 passos simples .
Mais conhecimento de causa sobre injustiças, e menos sobre quais os passos para escolher bem o tema para a tese.
Convite do S., sr. italiano de grande gabarito, para voltar a Sevilha. Vamos ver.

Sexta feira, cervejinha com a K. depois de sair do trabalho, na Bica. Isto, depois de estar completamente bloqueada a escrever um texto da treta, e de ter ido a correr ao Parlamento com um colega.
Foi uma espécie de Erasmus revival, e talvez por isso tivesse doído tanto voltar a casa e ao fim do mundo onde vivo.

Sabado, café com a C. na Baixa, seguida de uma sessão na H&M. Felizmente para a minha carteira, saí de mãos a abanar. Infelizmente para a minha carteira, fiquei com forte intenção de voltar á loja.
Ganhou o Glorioso, o que é sempre agradável...

E hoje, dormir. Muito. Porque tudo parece melhor nos sonhos, do que quando despertamos para a vida real. Acho que é por isso que tenho dormido tanto nos ultimos tempos.

A musica que me assombra há dias...

As Putas Dançam Slows - Linda Martini

e a que ouvi hoje, e em modo revival me fez voltar a Sevilha...

Canabis - SA-P

...e em homenagem ao shor peruano...Senhoras e senhores, Luisa!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

terça-feira, 23 de setembro de 2008

"Peido 11 no carro virgem"

Felizmente, o título bizarro deste post em nada tem a ver com o conteúdo.

Foi apenas uma prova de que eu, se digo que faço porcaria, faço efectivamente porcaria - e publico na internet o conteúdo de conversas estranhas que só têm lugar depois de as almas de três excelsas pessoas estarem devidamente aquecidas por uns finos e pela amabilidade do Sr. Raposo (a quem desde já presto aqui a minha homenagem).






[[Vivo para as sextas feiras, nos últimos tempos. Mal posso esperar que chegue o fim da semana, e não é por vontade de ver o tempo a passar . É porque preciso , como do pão para a boca, da minha aula semanal de introdução à descodificação do meu ruído mental.]]






Inspirada pelo texto do post anterior, e pela belíssima descoberta deste exemplar na biblioteca cá de casa...





decidi hoje começar a ler de novo.




Nada de entusiasmante, no entanto, quando se conhece o meu historial - nos últimos tempos, comecei e abandonei a leitura deste ...










deste outro...






...e ainda, deste (ainda que por motivos diferentes dos outros livros. Um deles, talvez possa ser o facto de eu ter dificuldade em levar a sério pessoas que escrevem o som das ondas do mar sem estarem com uma forte dose de ácidos em cima)


Por isso, nada de entusiasmos. Nem com esta nova vontade de mergulhar em nova literatura outa vez, nem com a minha selecção musical dos últimos tempos.

Não é que me possa orgulhar, mas ultimamente o meu estilo musical de eleição tem vindo a ser, pasme-se, uma grande quantidade de berraria histérica com guitarrada por detrás, que a crítica chama algo pomposamente de "post-hardcore". Uma espécie de regresso à adolescência, só que com mais borbulhas ainda na cara do que tinha aos 15 anos, e um nível de tolerância menor. Mas se eu sinto a minha alma a gritar às pedras da calçada, é normal que a vontade que tenha é de ver o sentimento traduzido em música.

Foram avisados. Com vocês, Glassjaw! ("numa luxuosa produção, exclusiva para a Revista Caras, nas ilhas Seychelles. Caras. Todas as semanas")

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Brutalidades.

O poder de síntese é uma das capacidades que mais aprecio nas pessoas.

Mas, quando as pessoas usam esse poder de síntese , o unem à sensibilidade que possuem, e produzem textos que em meio dúzia de parágrafos definem um pedaço de alma humana (neste caso...confesso que parte da minha alma também),
permitam-me que me pasme, limpe as hipotéticas lágrimas que a peça me possa ter provocado, e o partilhe convosco.

O autor desta belíssima brutalidade chama-se Gonçalo M. Tavares, e eu só tenho que lhe fazer a devida vénia. O texto faz parte da crónica que ele apresentou na Visão do passado dia 18 de Setembro. Sem mais, aqui fica o texto que me ficou na mente nos ultimos dias:

"O CÃO
Perto da Praça de Espanha, em Lisboa, vê-se um cão, ao longe (os animais são assim, quase verticais) e só depois se vê o que está em baixo, no chão. O cão guarda algo como um bom cão de guarda. À primeira vista, em baixo dele, roupa apenas, um amontoado. Mas qual o cão que guarda tecidos?
O cão guarda um homem, meu caro.
Cão atencioso, gentil, olha para baixo e pergunta, naquele modo mudo de animal: estás bem? Depois olha para cima e em redor: quem vem aí? Que ninguém se aproxime. O dócil cão está preparado para mostrar a maldade inteira que os amantes têm. Está tão ligado ao dono, tem tanto afecto por ele, que será capaz de exercer muita violência contra quem se aproximar. Para defender, atacará.
[Por vezes, ao lado do cão, parecemos pertencer a uma espécie animal de ética mais baixa, mais mesquinha. Nesta situação, o cão é mais humano e mais vertical do que parece, até porque o homem quando dorme (ou está morto) abandona a pose de que nos orgulhamos.
Bem, mas não falemos do cão nem de quem dorme ou está morto - não, não estava morto, mexeu-se.]
Eis a história do mundo e também dos humanos: tudo o que amas pode ser, em parte, transferido para uma violência, para uma agressividade em relação ao resto do mundo. Amar alguém é estar preparado para odiar muitos, para os atacar, caso estes interfiram negativamente no amor em si (no processo) ou na coisa amada.
O amor pois como coisa bela e alta e extraordinária, sim, mas apenas para quem é o sujeito ou o objecto do amor. O que fica de fora, de fora fica, isto é: transforma-se em potencial inimigo.
Por isso aquele cão assusta: tem humanidade a mais. Quando baixa a cabeça em direcção ao dono ama, quando a levanta está preparado para odiar. "

Para terminar...a musica do dia. Porque "nada vai ser fácil, nunca foi".
(Se alguém quiser fazer uma estátua ao Manel Cruz, eu entro na vaquinha para lhe construir um busto em ouro, e tal.)



Leva qualquer eu a meu dia
Da-me paz eu só quero estar bem
Foi só mais um quarto uma cama
No meu sonho era tudo o que eu queria

Quando alguém deixar de viver aqui
Espera que ao voltar seja para ti
Nada vai ser fácil
Nunca foi
Quando alguém deixar de te dar amor
Pensa que há quem viva do teu calor
Hoje é só um dia e vai voltar
Amanhã

E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São coisas
São só coisas
São coisas

Se uma voz nos diz que é viver em vao
Pra que raio fiz eu esta canção
E se o fim é certo
Eu quero estar cá amanhã

E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E nao foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São coisas
São só coisas
São coisas

Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é bom voltar a dizer
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é bom voltar a dizer
Eu estou quase a viver

domingo, 21 de setembro de 2008

Oh não, a Raquel criou um blog.



O primeiro post é sempre o mais complicado de se fazer. A minha tentação é passar já ao segundo, para fugir à pressão.

Não pretendo impressionar bem ninguém. Se isso acontecer, peço desde já desculpa - foi acidental.

O meu pensamento flui melhor quando escrevo por tópicos, por isso, vão-se habituando.

Isto não pretende ser um diário. Não pretende ser um quadro de recados e mensagens. Está mais perto de uma ego trip que de qualquer outra coisa.

Espero que gostem ... :)

(Ah, também ponho smileys nas frases =P todo =D o =X santo =) tempo. É chato, eu =B sei. Habituem-se XD ).